Trabalho de conclusão de curso, Bacharel em Enfermagem, realizado por mim e por minha colega de turma, no ano de 2011.
Os acidentes automobilísticos continuam sendo uma das principais causas de morte no Brasil.
Hérica Alves Bispo.
Leide Daiana da Silva
Veiga.
Ednólia Nobre Lopes de
Lima. Enfermeira
Especialista e professora do Curso de Enfermagem do CESMAC. ednolia.nobre@bol.com.br
Viviane de Oliveira
Suzuki. Graduada no Curso de Formação de Oficiais (CFO).
RESUMO
O traumatismo cranioencefálico (TCE) nas
últimas décadas tem sido apontado como principal causa de óbito em pacientes
politraumatizados. As colisões automobilísticas continuam sendo a principal
causa de TCE entre os jovens. Um importante recurso, utilizado atualmente no
atendimento a essas vítimas, é a assistência à saúde em nível pré-hospitalar de
urgência e emergência que envolve todas as ações antes da chegada do paciente
ao ambiente hospitalar. O objetivo deste trabalho foi identificar o número de
vítimas de traumatismo cranioencefálico (TCE), por acidentes automobilísticos,
atendidas no serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU), na cidade de
Maceió-Al, no ano de 2010.
Trata-se de um estudo descritivo/exploratório com abordagem quantitativa, cujos
dados foram coletados através do registro de ocorrência das Unidades de Suporte
Avançado (USA) do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) de Maceió/AL. O número de
acidentes de transportes ocorridos durante o período da pesquisa foi de 3.048.
O índice de vítimas de TCE totalizou em 260, e destes casos, segundo a escala
de coma de Glasgow, 54% foram classificados como TCE grave. As maiores
concentrações de vítimas estão no sexo masculino (73,1%) e entre adultos
jovens. Dentre os casos, houve constatação de 66 (25,4%) óbitos durante o
transporte. O TCE é considerado como principal causa de
morte, deficiência física e mental, entre as vítimas politraumatizadas. Suas características
epidemiológicas e o conhecimento das causas e dos grupos mais expostos permitem
a criação e a implantação de estratégias preventivas para que aja uma redução
no potencial dos riscos e de suas conseqüências.
PALAVRAS-CHAVE: Traumatismo Craniencefálico. Atendimento Pré-hospitalar. Acidente Automobilístico.
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